quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Curso de Agroecologia tem o idea de preparar seus alunos de Forma que Possa terminar o ensino medio com um diploma de Técnico.
Dessa Forma os Alunos saem Técnicos responsáveis e Preparados Para o
mercado de Trabalho .
a também pessoas preocupadas com o meio ambiente e com sigo mesmo'!

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL



“Agricultura sustentável a serviço da saúde e da Biodiversidade.”
Alunos: Suellem Teófilo, Érica Teleken, Angélica Lopes, Hugo Martins
Professora: Lilia Mendonça

  Introdução

A agricultura faz uso de recursos naturais como à água e a terra para prover o ser humano de serviços, como alimentos e roupas; é considerada uma das mais importantes atividades já que constitui um aspecto importante no processo do desenvolvimento sustentável e fortalecimento das relações etnobotanicas (inter-relação ser humano-plantas) que a tempos vem perdendo força.

Atualmente, os países estão conscientes de que é necessário fazer com que os setores agrícolas se tornem sustentáveis, porque eles então cientes que as demandas de alimentos e roupas aumentaram e seguirão em alta e os recursos se escasseiam.

Realmente a sustentabilidade esta sendo muito falada em todos os lugares e sendo utilizada de forma que a agricultura possa se torna mais econômica e saudável fazendo com que os agricultores sejam mais conscientes do seu trabalho.

Por isso que todos acreditam que o uso da agricultura sustentável é a única forma de amenizar os danos ambientais que o Homem propõe.

Objetivo
Compreender os métodos abordados pela agricultura sustentável, e demonstrar ao publico a realidade dessa nova forma de agricultura, que tem como conceito ser sustentável econômica e ecologicamente. Por outro lado fazendo com que se possa ser discutido entre alunos do ensino médio integrado técnico em agroecologia para uma melhor interação e troca de informações sobre o assunto.

Justificativa

Temos como futuros técnicos em agroecologia, o dever de obter informações dessa nova forma de agricultura sustentável, ecológica e econômica. Por ser um assunto que esta sendo muito discutido nacional e internacionalmente, é preciso estar informados sobre seus métodos, conceitos e objetivos para discutir criticamente a área abordada.


Fundamentação Teórica:
Definição da agricultura sustentável

Na agricultura sustentável, o próprio sistema gera os recursos necessários para se manter em longo prazo. Em outras palavras, é a atividade que permite ter uma produção de alimentos e de fibras vegetais sem pôr em risco a conservação de recursos naturais ou a diversidade biológica e cultural para as futuras gerações.

Hoje em dia não existe uma definição resumida do termo agricultura sustentável, já que o conceito varia com a disciplina do pensador e com o sistema de estudo. Dentro de muitas definições, a proposta pela Sociedade Americana de Agricultura (América Society of Agronomy, em inglês) de 1989 cita o seguinte: "uma agricultura sustentável é aquela que, em longo prazo, promove a qualidade do meio ambiente e dos recursos-base dos quais depende a agricultura; provê as fibras e alimentos necessários para o ser humano; é economicamente viável e melhora a qualidade de vida dos agricultores e da sociedade em seu conjunto”.

Características da agricultura sustentável

Os produtores de uma agricultura sustentável não são apenas econômicos, mas também ecológicos e sociais. Por isso, em quase todas as definições se apresentam os seguintes elementos:
• A melhoria e a conservação da fertilidade e da produtividade do solo com estratégias de manejo (insumos de baixo custo);
• A satisfação das necessidades humanas;
• A viabilidade econômica;
• A eqüidade e a melhora da qualidade de vida dos agricultores e da sociedade;
• A minimização dos impactos, proteção e melhoria do ambiente;
• A durabilidade do sistema em longo prazo no lugar da rentabilidade em curto prazo.

Métodos para se obter uma agricultura sustentável

As práticas promovidas para o desenvolvimento da agricultura sustentável são: cultivos tradicionais, abonos verdes, rotação de cultivos, integração de sistemas agropecuários e sistemas agroflorestais. Estes últimos se convertem em agroecossistemas que, sobre os ecossistemas naturais, permitem criar sistemas para a obtenção de plantas ou animais de consumo imediato ou transformáveis. Estas técnicas agroecológicas têm como objetivo melhorar o equilíbrio do fluxo de nutrientes e conservar a qualidade dos solos, fomentar a agrobiodiversidade, minimizar o uso de insumos externos e conservar e resgatar os recursos naturais. A sustentabilidade na agricultura é comumente melhorada ao se combinarem práticas tradicionais com tecnologias modernas, tais como a plantação simultânea, a agrosilvicultura, os pastos florestais, a rotação e a lavoura de conservação. O benefício destas práticas se dá nos cultivos que exploram diferentes recursos ou que atuam entre si, evitando a erosão e perda de nutrientes.


Conclusão
Concluímos que a pratica da agricultura sustentável é a melhor forma de agricultura sendo que adotas praticas ecológica econômica que trás para o agricultor uma segurança no seu trabalho, fazendo com que ele se torne sustentável assim sua propriedade melhora financeiramente e ecologicamente.

Mais para que isso aconteça devemos estar conscientizados de que a agricultura sustentável é uma das melhores praticas que contribui para que a agricultura seja de longo prazo sem que acabe com os recursos adquiridos.

 Tornando assim um grande passo para seu desenvolvimento é a criação de grupos de técnicos que estejam conscientizados, dessas pratica que até mesmo possam retribuir seus conhecimentos para os agricultores, e assim aumentando cada vez mais o desenvolvimento sustentável.

Metodologia

Pesquisa em livros e internet.
Leitura de textos informativos.
Toma de fotos.
Trabalho em grupo.

Bibliografia
http://www.micromacro.tv/pdfs/saber_mas_portugues/desenvolvimento_sustentavel/42definicao_de_agricultura_sustentavel.pdf

 

Agricultura Econômica, em Parceria com o Meio Ambiente.



Como fazer com que os agricultores sejam econômicos e ecológicos ao mesmo tempo?
Hoje em dia, os agricultores estão gastando, mais e tendo informação de menos, com isso eles acabam dependentes da falta de informação, assim o agricultor trabalha usando sua propriedade de modo excessivo, sem que tenha nenhuma integração entre, administração, economia e meio ambiente.
Essa falta de administração na maioria das vezes e culpa do agricultor que se priva das novas formas de se administrar uma propriedade, deixando de ir atrás de novas técnicas que sejam rentáveis ao mesmo tempo ecológicas.
Há uma coisa que me deixa indignada, é que os agricultores ignoram ajudas técnicas, e ficam amigos dos vendedores de agrotóxicos que apenas se importam em vender seus químicos e mais nada, com isso os “amigos” deixam o agricultor desamparado, financeiramente prejudicado e o pior fazendo com que o agricultor não trabalhe de forma saudável e econômica em sua propriedade pelo uso incorreto de agrotóxico sem nenhuma ajuda técnica assim fazendo com que haja danos ambientais.
A única forma de o agricultor deixar de ser dependente de insumos químicos e outros implementos agrícolas e ao mesmo tempo sendo econômico e ecológico, o agricultor precisa buscar novas técnicas que estejam dentro da suas necessidades, tornando assim o agricultor mais ciente do seu trabalho, uma das formas de desenvolvimento ecológico é a agricultura sustentável que tem como conceito a agricultura econômica saudável e etnobotanica (relação ser humano e plantas)
As técnicas ecológicas são ideais para que o agricultor esteja satisfeito com sua fonte de renda, porque um agricultor que sabe administrar, não terá o risco de sofre qualquer prejuízo financeiro, a administração bem sucedida é à base de tudo uma propriedade bem administrada com técnicas ecológicas e econômicas o agricultor vai saber manejar sua propriedade sem qualquer problema.
Mas para que isso aconteça devemos abrir a nossa mente para as novas formas de agricultura onde que ao mesmo tempo tenha parceria harmonia com o meio ambiente e faça com que cada um fique feliz com seu trabalho e sua família, ganhando o suficiente sem que possa depender de terceiros mal intencionados.


Autora: Suellem T.T. de Sousa

segunda-feira, 2 de abril de 2012

 

Defensivos Alternativos 


O que significa o controle alternativo de pragas e moléstias?
 
Consiste na proteção das plantas, com produtos que não contaminam o homem e os animais, nem destroem o ecossistema, e mantém o solo, o ambiente e a planta saudáveis. Nestas condições, os frutos são sadios, com o sabor característico e as plantas permanecem mais vigorosas e resistentes. 
  
O controle alternativo é eficiente?
Hoje há muitos produtos alternativos e naturais que podem substituir com eficiência os agrotóxicos, como a Calda Bordalesa e a Calda Viçosa no combate a doenças fúngicas e bacterianas, Calda Sulfocálcica para aplicação contra ácaros e diversas pragas. 

Somente os defensivos alternativos são suficientes para manter a planta sadia?
 
Não. Para ter um baixo custo e reduzido número de tratamentos, devem ser utilizados métodos complementares, de proteção, como rotação de culturas , biodiversidade de cultivos, empregos de adubos verdes, faixas de refúgios, adubos de lenta liberação de nutrientes, cobertura morta, adubação orgânica, etc. 
  
Por que alguns produtores de frutas ainda resistem em adotar o controle alternativo?
Geralmente por desconhecer os princípios que envolvem o emprego dos defensivos alternativos e suas vantagens. Também por falta de orientação no preparo e aplicação dos alternativos, proporcionam baixa eficiência no tratamento.

Outros produtores, por desconhecem as indicações e recomendações para cada cultura. Os resultados nem sempre são imediatos, as vezes não surgem primeiras aplicações dos defensivos alternativos, porque as plantas que foram tratadas por produtos convencionais estão saturadas com agrotóxicos e precisam passar por um período de desintoxicação. O problema também é quanto a disponibilidade destes produtos nas diferentes regiões, uma vez que geralmente os produtos alternativos não são encontrados nas lojas agropecuárias.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A Agroecologia é
Ciência multidisciplinar,
 Propõe produção limpa
E sustentabilidade já.
 Traz para a agricultura
Profundidade e beleza,
Pensamento Ecológico,
Diálogo com a Natureza.
 Trata causas e não sintomas
Nas questões estudadas,
Suas bases científicas
Serão aqui apresentadas:
 Leis da adubação,
Nutrição mineral,
O solo como ser vivo,
Tecnologia tropical,
 Teoria da trofobiose,
A Água e suas questões,
Sociologia vegetal,
Espontâneas sucessões.
 Com visão sistêmica,
Estudemos esses temas,
Na viva perspectiva
De solucionar problemas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Degradação das pastagens: Problemas atuais emergentes

Escola Estadual Frei Caneca
Degradação das pastagens: Problemas atuais emergentes
Alunos: Angélica Lopes Sipriano; Aldair Elton Da Silva; Leandro Teleken de Lima; SuellemTeófilo
Prof. Orientador: Julio Lisboa
Turma:1º ano - Ensino Médio Integrado para Educação Profissional - Curso Agroecologia
Carlinda – Agosto de 2011
Objetivo
   Expor ao publico uma realidade da pecuária atual, onde enfrentamos a dificuldade de manter o nível nutricional dos animais durante todo ano devido a agressiva degradação do solo e, por conseguinte das pastagens.
 Justificativa
   É nosso dever como futuros técnicos em Agroecologia, identificar os problemas, analisar técnicas de melhoramentos e oferecer ao público novas alternativas amigáveis para a recuperação das pastagens, bem como um ótimo dimensionamento da produção em relação quantidade de animais por hectares.
 Problemática
  Na atualidade temos grandes problemas para manter o nível de produtividade dos rebanhos em épocas com pouca pluviosidade, isso devido à dificuldade da pastagem de se recuperar por causa das deficiências nutricionais do solo tanto orgânica como mineral.
  Por outro lado o uso excessivo de uma área com populações de animais acima do suportado pelo solo promove ainda mais a degradação e o surgimento de ervas daninhas.
  Fundamentação teórica
  Segundo CARVALHO, 1993.  A degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária do Brasil na atualidade. Estima-se que 80% dos 50 a 60 milhões de hectares de  pastagens cultivadas do Brasil Central, que respondem por 55% da produção de carne nacional, encontra-se em algum estádio de degradação.  Este problema afeta diretamente a sustentabilidade da pecuária. Considerando apenas a fase de recria e engorda de bovinos, a produção animal em uma pastagem degradada pode ser seis vezes inferior ao de uma pastagem recuperada ou em bom estado de manutenção.

MEIRELLES, 1993. Diz que a Degradação de pastagens é um processo evolutivo de perda de vigor e produtividade forrageira, sem possibilidade de recuperação natural, que afeta a produção e o desempenho animal e culmina com a degradação do solo e dos recursos naturais em função de manejos inadequados. 

     É causada por diversos fatores, dentre eles, má escolha da espécie forrageira, má formação inicial, falta de adubação de manutenção e manejo da pastagem inadequado, a degradação precisa ser revertida para garantir a produtividade e a viabilidade econômica da pecuária.
  Para a  tomada de decisão de qual método seguir para a recuperação  é de fundamental importância proceder com um diagnóstico, conhecer o histórico da área, e definir o sistema de produção a ser implantado após a recuperação ou renovação.
  O manejo da pastagem começa com o ajuste quantidade de animal/ área, desta forma as forrageiras estando sob menor pressão de pastejo terão maiores chances de rebrotar e produzir sementes.
  Esta medida também inclui a vedação da pastagem em épocas estratégicas, ou nos períodos que coincidem com a germinação das sementes e o desenvolvimento de novas plântulas.
  A vedação da pastagem, também, favorece o desenvolvimento das plantas mais velhas e produção de sementes, contribuindo para melhorar a cobertura do solo com a forrageira e a disponibilidade de forragem (Carvalho, 1993
     Segundo Meirelles, 1993, “o diagnóstico deve constar informações sobre o clima, classes de solo, topografia, partes químicas e físicas do solo, espécie de forrageira, produtividade, ocorrência de pragas e doenças, manejo animal vigente, perfil dos custos de produção e sistema de produção adotado”.
  A recuperação ou renovação pode ser efetuada de forma direta ou indireta. Define-se como forma direta quando no processo utilizam-se apenas práticas mecânicas, químicas e agronômicas, sem cultivos com pastagens anuais ou culturas anuais de grãos.
   O uso intermediário de lavouras ou de pastagens anuais caracteriza a forma indireta de recuperação ou renovação de pastagens
  Praticas Ecológicas recomendadas
  1. Pastejo rotacionado:
 Subdivisão das áreas de pastagens em pequenas áreas, o qual impossibilita que os animais se desloquem de forma continua compactando mais que consumindo.  Os animais em espaço menores aproveitam mais a matéria verde e se deslocam menos.
  2. Adubação verde:
   Existem leguminosas forrageiras nativas do Brasil e do continente americano, ex: estilosantes, amendoim forrageiro e leucina; e outras exóticas bem adaptadas às diferentes regiões do país, ex: guandu, soja perene e calopogônio. Algumas leguminosas são indicadas como adubo verde a mucuna, labe-labe, crotalária.
  3. Implantação de sistema silvopastoril
   O plantio de árvores e gramíneas em recuperação de pastagens é uma alternativa que deve ser utilizada em áreas com limitações para uso agrícola, notável em declividades acentuadas que erroneamente foram utilizadas para pastagens e que não podem sofrer cultivos e exposição do solo.
 “O gado gosta de sombra. Não come quando está muito quente. E as árvores também podem fixar nitrogênio no solo, especialmente se forem leguminosas. Podemos chegar, inclusive, a um sistema silvipastoril”.
  4.  Recuperação convencional
  Análise do solo, gradagem, correção do solo, através de calagem e gessagem e fertilização com base no analise, porém antes deve se realizar o diagnóstico da área.
 Analise e discussão dos resultados
  Das analises em materiais pesquisados e visitas realizadas nas propriedades da nossa comunidade se pode constatar que as áreas com pendencias graves onde se fez uso de pastoreio intenso com alto numeram de animais por área, houve um maior desgaste da pastagem, onde se pode ver a formação de erosão da terra, o aparecimento de ervas daninha e formação de voçorocas.
  Também observamos o surgimento de grande quantidade cupinzeiros em algumas propriedades, o que indica a baixa fertilidade do solo juntamente com o aumento da acidez .
  Das áreas visitadas 80% apresentam estagio de degradação graves, o que evidenciam uma má formação das pastagens, recuperação lenta da matéria verde, diminuição da população da gramínea estabelecida devido a competência das ervas daninhas, e como visão geral das áreas se observa perda de solo e matéria orgânica.
  Conclusões
  O processo de degradação das pastagens é atualmente um dos maiores problemas da pecuária do Brasil na atualidade.
  As Praticas ecológicas ou amigáveis representa a única opção para a recuperação de nossas pastagens e a devolução do equilíbrio entre animal e ambiente e é de vital importância a participação de pessoas com conhecimentos para ajudar na  processo de conscientização da população da existência do problema e das soluções disponíveis.
    Deve-se incluir a participação politica local das Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente Empaer no processo tanto de conscientização como também na elaboração de projetos e assistência aos interessados, bem como assessorias de campo e fomento econômico no desenvolvimento dos projetos.
Trabalho Apresentado na FEMUCI 2011Calinda-MT
"3ª Lugar Ensino Medio Integrado"





quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oque é Agroecologia"

  A agroecologia  e uma nova ciência multidisciplinar que surgio em 1970, na área de produção cientifica, cuja preocupação baseava-se na aplicação direta na agricultura, na organização social e no estabelecimento de novas formas de relação entre  a sociedade e meio ambiente.
  O entendimento da agroecologia enquanto ciência coincidiu com a maior preocupação pela preservação dos recursos naturais nos anos 1960 e 70. Os critérios de sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que garantisse a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo assegurasse a segurança alimentar.
      
A agroecologia é ainda uma ciência e uma prática em franca expansão. A partir dos anos 1980, as organizações não governamentais foram fundamentais na promoção e divulgação da agroecologia em todo o mundo e especialmente no Brasil. Nos últimos anos nota-se uma preocupação constante de universidades, centros de pesquisa e programas e projetos de extensão em trabalhar aspectos e características técnico-científicas, bem como os impactos sociais provenientes da prática agroecológica.